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Viagens intermunicipais e interestaduais permanecem suspensas no Pará – Fonte G1
As viagens intermunicipais no território paraenses continuam suspensas por tempo indeterminado, segundo o decreto estadual 777/2020, como medida para evitar a propagação do novo coronavírus. Deslocamentos interestaduais também estão proibidos. Em Belém, o Terminal Hidroviário está fechado.
De acordo com a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (Arcon), é permitido apenas o transporte de cargas entre cidades e o deslocamento para a realização de atividades profissionais ou para tratamento de saúde, mediante comprovação. Viagens entre municípios da região metropolitana também estão autorizadas.
A Arcon, o Departamento de Trânsito do Pará (Detran), e a Polícia Civil e Militar atuam em parceira na fiscalização do fluxo de pessoas e veículos em rios e estradas paraenses.
Cidades da China fecham escolas e impõem restrições de viagem com aumento de casos de coronavírus – Fonte G1
Pequim proibiu que pessoas de alto risco deixem a cidade e limitou o transporte público nesta terça-feira (16) para deter a disseminação da alta mais grave nos casos de coronavírus desde fevereiro, o que provocou o temor de uma segunda onda de infecções.
A comissão de educação de Pequim determinou o fechamento das escolas da capital, em meio ao novo surto de coronavírus nesta cidade de 21 milhões de habitantes.
Em sua conta na rede social WeChat (o aplicativo de conversa mais popular na China), a comissão informou que todas as escolas vão retomar o ensino remoto a partir de quarta-feira. As universidades também devem suspender a volta dos alunos.
O polo financeiro de Xangai exigiu que alguns viajantes de Pequim passem duas semanas em quarentena, já que 27 casos novos de Covid-19 elevaram o surto atual da capital para 106 desde quinta-feira (11).
O coronavírus foi identificado pela primeira vez em um mercado de frutos do mar de Wuhan, capital da província chinesa central de Hubei, e se espalhou pelo mundo desde então, infectando mais de 8 milhões de pessoas e matando mais de 436 mil.
O novo surto em Pequim foi localizado no grande mercado atacadista de alimentos de Xinfadi, no sudoeste da cidade, onde milhares de toneladas de vegetais, frutas e carne trocam de mãos todos os dias.
Até segunda-feira, Pequim havia designado 22 bairros como áreas de risco médio, exigindo que eles sujeitem as pessoas ingressando a medições de temperatura e registros.
Os chamados grupos de alto risco de Pequim, incluindo pessoas que têm contato próximo com casos confirmados, não têm permissão de sair da cidade, noticiou a mídia estatal, citando autoridades municipais.
Todos os táxis e serviços de transporte com carro particular com destinos fora da capital foram suspensos, assim como algumas rotas de ônibus de longa distância entre Pequim e as províncias vizinhas de Hebei e Shandong.
Ao menos três serviços de traslado de ônibus de Hebei e outro da Mongólia Interior ao Aeroporto Capital de Pequim, polo de trânsito regional, foram suspensos. Os serviços de ônibus de Hebei a Daxing, o outro grande aeroporto de Pequim, foram reduzidos.
Alguns serviços de ônibus de longa distância de Pequim a Hebei também foram interrompidos. As rodovias que deixam a capital permaneceram abertas.
Preocupadas com os riscos de contágio, muitas províncias impuseram exigências de quarentena para visitantes vindos de Pequim. Nos últimos três dias, Hebei, Liaoning e Sichuan relataram casos novos ligados ao mercado atacadista da capital.
Ainda nesta terça-feira, Xangai começou a exigir que os viajantes de companhias áreas chinesas de risco médio a alto de Covid-19 se submetam a 14 dias de quarentena.
Embora não esteja em um isolamento como o de Wuhan, Pequim entrou em modo de “tempos de guerra” no nível distrital – bairros instituíram postos de verificação 24h, fecharam escolas e proibiram banquetes de casamento.
Pacotes de viagens em oferta: vale a pena comprar agora para viajar depois? – Fonte Gauchazh
Planejar viagens com antecedência costuma ser o primeiro passo para uma boa experiência. Mas o coronavírus trouxe incertezas para perguntas como: quando os passeios de férias poderão ser retomados? Vale a pena adquirir pacotes mais em conta neste momento?
A primeira coisa a entender é que ainda pode levar tempo para que os brasileiros possam colocar o pé na estrada. A maioria dos países estão com as fronteiras fechadas para estrangeiros. Infectologistas consultados por GaúchaZH consideram delicado estabelecer um período para a retomada e apontar destinos a serem escolhidos.
— É possível que lá por outubro, novembro, as pessoas possam viajar, mas pode acontecer de só voltarmos à normalidade a partir de 2021. Não dá pra dizer, por exemplo, que você pode ir para determinado local a partir do ano que vem, porque nem se sabe se esse local receberá brasileiros, por exemplo. A pandemia ainda está acontecendo, então não temos como ter certeza — analisa o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo.
Quando for possível viajar, a orientação é procurar países que tenham lidado melhor com a primeira onda do coronavírus, conforme o professor de Epidemiologia Ricardo Kuchenbecker, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS):
— A gente estima que cada um dos países afetados viverá uma, duas, três ondas da doença, e cada uma delas demora cerca de três ou quatro meses, podendo variar. Então, voltar ao normal é algo que vai demorar. A China, por exemplo, que completou a primeira onda em fevereiro, está com as fronteiras fechadas até agora.
Para o professor, os locais que lidaram melhor com essa primeira onda devem vivenciar, em tese, uma segunda e terceira fase de forma menos intensa.
— São lugares mais seguros, mas isso não significa que não representam risco — ressalta, listando como exemplo, além da China, a Alemanha e mesmo a Itália.
Os Estados Unidos, que estão fechados para a entrada de brasileiros, devem ser evitados, assim como destinos dentro do nosso país.
Céu aberto
Para Chebabo, outra dica para quando as viagens forem liberadas é escolher locais que ofereçam atividades a céu aberto.
— Evitar os grandes centros, como Paris e Londres, é uma boa opção, visitando cidades do interior da Europa, com menos circulação. Locais mais de contemplação, de natureza, em que você possa alugar um carro e se deslocar de forma mais independente, evitando o transporte público, por exemplo — afirma. — Mas os locais ainda vão ter muitos cuidados e restrições. Espetáculos, museus, teatros, se estiverem abertos, devem estabelecer um limite de público e medidas para distanciamento.
O melhor é esperar, diz presidente da Abav-RS
Para a presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens do Estado (Abav-RS), Lúcia Bentz, o melhor é esperar:
— Essa perspectiva de viagem tranquila só vai acontecer quando tivermos uma vacina, e essa é uma preocupação que vemos nos clientes também: mesmo que queiram viajar, querem estar seguros. Neste momento, considero mais lucrativo esperarmos, nos especializarmos para entender como vai funcionar esse novo mercado, do que vender o serviço. As informações sobre as restrições mudam de um dia para o outro. É tudo muito incerto.
Lúcia não vê como positivo comprar passagens ou pacotes promocionais antecipadamente:
— Economicamente falando, você percebe que as empresas que oferecem esses pacotes estão fazendo caixa, usando o dinheiro. Porque, nessas vendas, elas têm todo o prazo antecipado para ver se a viagem irá mesmo ocorrer e têm até quatro dias antes para devolver o valor ao cliente, sem prestar o serviço. Isso é comprar uma ação, você não está comprando passagem, porque não tem nenhuma segurança de que ela vai ocorrer. O que nós vendemos, na verdade, são sonhos, algo que não é tão palpável. Em grande parte das vezes, você só vê o custo total da viagem quando está lá, vivendo aquilo.
A presidente da Abav-RS acredita que os brasileiros que quiserem viajar enfrentarão restrições mais rígidas, possivelmente permanecendo por mais tempo do que outros estrangeiros na lista dos proibidos em alguns países.
Pode ser um bom negócio, diz diretor de agência
O diretor-geral da Agência Abreu, Ronnie Corrêa, defende como um bom negócio adquirir passagens antecipadas neste período. Contudo, é preciso que o cliente tenha flexibilidade e esteja atento às regras para que não saia frustrado.
— Pensando em 2021, acho que comprar pacotes agora pode ser vantajoso. Há muitas promoções que compensam a alta no câmbio, por exemplo. Mas, mais importante do que encontrar bons preços, é o cliente levar em conta se ele tem flexibilidade para adquirir aquele pacote. Se a viagem não sair, você vai receber o dinheiro de volta? Fica com crédito junto àquela empresa? Quais as condições para alterar as datas da viagem e até quando isso pode ocorrer? Tudo isso tem de estar muito claro — afirma o diretor-geral da empresa fundada em Portugal e que atua desde 1840 na área.
Corrêa diz que tem acompanhado promoções do setor de hotelaria no Caribe, por exemplo. Ele avalia que há uma tendência de que uma parte do público procure por cidades afastadas dos grandes centros, mas que isso não deve ocorrer em grande escala.
Sua orientação é tomar cuidado na hora de comprar, pois ofertas com valores muito abaixo do mercado podem incluir regras muito rígidas. Sites desconhecidos também devem ser evitados:
— Tem de haver bom senso. É preciso ler as letras pequenas, ter cuidado. Tem passagens e hospedagens que podem estar baratas, mas que ao mesmo tempo apresentam regras pouco flexíveis em relação a datas.
Viagens pós-quarentena – as mudanças II
impeza e desinfecção dos aviões ( Melhores Destinos, Leonardo Cassol)
Os aviões possuem um sistema de recirculação que renova o ar do avião a cada 3 minutos, graças aos filtros HEPA (High Efficiency Particulate Air), que removem 99,97% das partículas. No entanto, as superfícies em contato com os passageiros, como mesas de refeição e compartimento de bagagens podem ser vetores de contaminação. Por isso, muitas empresas redefiniram procedimentos de limpeza regulares em toda a cabine. Na Latam isso inclui a limpeza geral em toda a cabine, incluindo caixas, assentos, mesas, banheiros e cozinha. A empresa também está fornecendo álcool gel em todos os seus voos.
Na Azul, durante o processo de limpeza das aeronaves entre os voos é aplicado um desinfetante aprovado pela Anvisa em todos os locais com que os clientes possam ter contato, como cintos de segurança, mesas de bandejas, apoios de braços, persianas e bagageiros da cabine. Já a Delta Airlines implementou em todos as aeronaves uma técnica de nebulização com um desinfetante altamente eficaz. A partir de maio as aeronaves da empresa serão nebulizadas antes de cada voo, com desinfetante semelhante ao usado nos hospitais, portanto seguro para respirar imediatamente após o uso (veja um vídeo mostrando como funciona o Delta Clean – em inglês).
No entanto, implantar uma nova rotina de desinfecção das aeronaves a cada etapa de voo (toda vez que o avião pousa ou decola) demanda um tempo maior em solo, o que pode inviabilizar milhares de rotas cuja programação conta com paradas rápidas em alguns aeroportos.